Canas OnLine

29/03/2006

Canas_Felgueira


Saia da Felgueira pela estrada que o leva até Canas de Senhorim. Chegado ao centro desta vila, entre na Rua Keil do Amaral e percorra alguns metros por entre um bonito emaranhado de casario granítico. Nesta rua encontra um interessante Cruzeiro, antigo marco, mais adiante, já no fim da rua chega ao largo do Pelourinho, da sede que foi do antigo concelho e terras de Senhorim.
Aí chegado, vire na rua à sua esquerda que o leva ao Largo Abreu Madeira. Gosta-se de ver aquela residência de corpo central tripartido, a que se encontram dois torreões laterais, quando a luz mais mansa do dia joga com o branco da cal e a cor fulva da pedra. A Capela de Nossa Senhora da Conceição, adossada a norte do solar, mandada edificar por Simão Coelho Amaral, foi para ali trazida, ainda no séc. XIX, do sítio que na povoação, é hoje ocupado pelo Quartel dos Bombeiros Voluntários, construída em 1669, possui belíssimo retábulo maneirista.

No largo Abreu Madeira pode ainda visitar a Igreja Matriz de Canas de Senhorim, que tem por oráculo S. Salvador, é obra do Séc. XVIII (1776-77) a sua nave ampla e luminosa foi à poucos anos coberta com tecto 112 caixotões de madeira de castanho (risco de Keil do Amaral).

A capela-mor é um escrínio de arte, com um majestoso retábulo joanino de talha dourada onde o camarim se afunda entre pares de colunas pseudo-salomónicas revestidas de folhagem abundante. O tecto, apainelado, tem 35 caixotões com figuras de santos ao gosto popular. Uma imagem de S. Pedro em pedra de Ançã (Séc. XV) é outra jóia desta igreja.

http://caldasdafelgueira.no.sapo.pt/

28/03/2006

+ "momentos"

A Maria e os coleguinhas

fotos enviadas por Fernando Andrade

Noites Kebra II



carna _o6

21/03/2006

Noites_Kebra



carn.06

20/03/2006

identidade (II)

Urânio_Minas da Urgeiriça
[...]A Identidade colectiva inscreve-se também num longo trajecto de luta e de resistência, num percurso de sofrimento e de abandono, num quadro de injustiça (Gamson, 1992). Esta comunhão de sentimentos alimenta a luta e é o suporte dos argumentos de socialização dos mais novos para as razões que movem o Movimento e os seus simpatizantes. As identidades pessoais e o reconhecimento pessoal entrecruzam-se com essa identidade colectiva de luta, resistência e sofrimento. Cada pessoa situa-se, auto-avalia-se, avalia e é avaliada pelos outros na hierarquia de credibilidade e nas carreiras morais locais. Embora um factor marcante para a posição nessa hierarquia de credibilidade seja a naturalidade, alguns dos que se encontram próximos do Movimento não nasceram na localidade, tendo, contudo, ido residir para lá enquanto crianças. Dois componentes permitem legitimar e reforçar a sua posição moral na localidade: a) o estatuto e o comportamento da família de origem; b) a integridade e a coerência pessoais e familiares nas atitudes em favor do Movimento (tradição e biografia) e nas acções em prol da localidade. No primeiro, é factor de valorização o estatuto como trabalhador (contra, por exemplo, o que acontecera com os engenheiros e técnicos que vinham trabalhar para as empresas existentes na localidade) e a integração da família nas redes locais de sociabilidade. No segundo, avalia-se a capacidade dos indivíduos de aderirem e estarem próximos dos valores e dos ideais locais para a restauração do concelho.
José Manuel de Oliveira Mendes
Uma localidade da Beira em protesto: memória, populismo e democracia

17/03/2006

Voltaremos a ser!

Sampaio fintou o povo
O futuro ex-presidente da república, na fase terminal do seu quase invisível mandato, decidiu deslocar-se à terra a quem um dia barrou o sonho de ser concelho. O secretismo e a alteração de planos à última da hora não impediu que os sinos da matriz dobrassem a defunto. Foram colocados panos pretos nas janelas e houve, apesar de tudo, um "ruidoso" protesto em silêncio. Depois de fintar aspirações populares, Sampaio fintou a frontalidade para com o povo de Canas de Senhorim. Um homem com atitude de quem foge e não de quem se assume como líder da nação é, para além de "um obstáculo", a imagem que Jorge Sampaio deixa naquelas gentes simples de aspirações igualmente simples. Um Presidente da República não pode estar sujeito a pressões de qualquer tipo... mas pode e deve saber ouvir o protesto! Sabendo de antemão que não é nem nunca será bem-vindo por aquelas bandas... porque entendeu ele, em presidência aberta, incluir Canas de Senhorim na agenda? Será apenas para atingir o marco de ter visitado todos os concelhos de Portugal, até mesmo aqueles que não o são mas que poderão vir a ser? Lamentável!
posted by IRS
in argumentandum.blogspot.com/

16/03/2006

Paulo Portas_Março 2000

Paulo Portas no "Mercado de Canas de Senhorim" em Março de 2000
Minhas amigas e meus amigos, eu queria, em primeiro lugar, fazer uma saudação muito especial a todos e todas os Canenses que aqui estão, independentemente da sua ideologia, e esta causa deste Concelho, que há-de ser criado, não é uma causa partidária, é uma causa de justiça à disposição de todas as pessoas de bom senso e boa vontade.
Quando me perguntaram se eu era favorável à criação do Concelho de Canas de Senhorim, eu respondi: - Canas de Senhorim, sim obrigado.

Estou aqui porque acho justa a vossa aspiração e gostava de deixar portanto com esta legitimidade e com esta autoridade que os partidos políticos tomem uma decisão nesta matéria em função do que vocês merecem e não do que eles esperam.
Mantenham a firmeza na defesa do vosso propósito, mantenham a serenidade na forma como lutam, em democracia as instituições podem demorar a perceber as populações, mas um dia percebem-nas.
Vocês têm a força da razão, ninguém deve usar contra vós a razão da força, até porque se o fizer, não ganha nada com isso, aqui as pessoas são de carácter acreditam numa luta, a história vai por vós e o que vocês querem é apenas devolver ao futuro o que o passado já vos deu.
Têm o nosso compromisso os vossos representantes sabem que ele é para valer queremos ajudar-vos a vencer.
Bem hajam. Viva Canas de Senhorim.
1 2 - 0 3 - 2 0 0 0 Paulo Portas _Extracto do discurso com o total apoio à Restauração do Concelho de Canas de Senhorim

Estreia TeCA_Porto

O que a mim me fascina, e sempre me fascinou, é a nossa infinita capacidade de monstruosidade. E fascinou-me mais até em O Despertar da Primavera, onde os mesmos actores que faziam os adolescentes faziam os papéis dos adultos quase como bonecos. O que mais me agarrou em Plasticina não foram os momentos de violência, mas os pontos de fuga, a portinha que Sigarev deixa entreaberta para explorarmos cenicamente o cérebro, a interioridade de uma pessoa – há aqui uma liberdade imensa para levantarmos uma dramaturgia. (...). A violência não me fascina, mas também não gosto de a disfarçar, não gosto mesmo. Se está lá é para ser vista. Não com o intuito de violentar o público, não partilho desse desejo provocatório de deixar as pessoas mal dispostas com aquilo que estão a ver. Tenho, aliás, um olhar recolhido sobre a violência, e tenho-o na vida também. Ela existe e é um sintoma de mal-estar do corpo, seja ele individual ou social, e os sintomas devem ser encarados a sério, não sobrelevados.
Entrevista a Nuno M Cardoso em http://www.tnsj.pt/
Plasticina de >> Vassili Sigarev _Encenação >> Nuno M Cardoso
[ 16 MAR 2 ABR TEATRO CARLOS ALBERTO Porto
terça-feira a sábado [21:30]domingo [16:00] produção >> TNSJ

15/03/2006

O universal é o local sem paredes*

foto http://www.canasdesenhorim.com/Luis Miguel Pereira Rosa

(...)3.5 Processos identitários pessoais e colectivos
A identidade colectiva de Canas baseia-se num passado de pujança económica e de vivência operária. Como referiu o líder do Movimento numa reunião, «Nós [ a localidade de Canas de Senhorim] não somos agricultores ou camponeses. Trabalhava-se nas fábricas, com mais de mil trabalhadores. Temos uma mentalidade industrial e urbana. Não é rural como se vê à volta» (14 de Março de 2000). Esta realidade, que se manifestava no voto político de esquerda, num distrito considerado conservador, fez com que Canas fosse conhecida, segundo o relato de alguns entrevistados, como o Barreiro ou a Cuba das Beiras. Esta vivência operária e fabril, concretizada em lutas colectivas dos trabalhadores, disseminou uma cultura populista e radical, fortemente oposta às elites locais, acusadas muitaz vezes de terem apoiado, aquando das lutas liberais no século passado, a integração de Canas no concelho de Nelas.

José Manuel de Oliveira Mendes- Doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, na especialidade de Sociologia da Cultura, do Conhecimento e da Comunicação
Uma localidade da Beira em protesto: memória, populismo e democracia
*Miguel Torga
citado por JMOMendes
http://www.ces.fe.uc.pt/

14/03/2006

Folia_400


Fotos Rui Pina

13/03/2006

Carnaval_2ª Feira das Velhas




fotos Horácio Peixoto

12/03/2006

400º edição_2006






Fotos de NorbertoJ.Peixoto

11/03/2006

3ª Feira





Fotos Rui Pina

A Outra Face

Largo 2 de Agosto_1de Julho 03
foto de AJSBorges
Capítulo novo, história nova?
Mais um capítulo que foi aberto na luta do nosso povo.
Troca de Presidentes, esperamos troca de políticas…
A passagem do ex-Presidente foi nefasta para o nosso povo, mostrando outra faceta do homem Jorge Sampaio, mentiroso e cínico. Mentiu ao povo de Canas quando afirmou que se o projecto fosse aprovado pela Assembleia da República não o vetaria, e foi cínico na sua visita a Asnelas, mostrando aí, algo que se desconhecia, num Presidente que tomou aquelas decisões - o medo e a cobardia.
Pode-se afirmar que foi um funcionário do seu partido, que neste último mandato esteve ao seu melhor nível.
Não esquecer que foi ele quem deu mais força à luta de Canas quando assinou por baixo a criação dos concelhos de Vizela, Trofa e Odivelas. Abriu um precedente aceitando estar ao lado do seu amigo e Primeiro-ministro Guterres, fazendo com que as promessas deste fossem cumpridas. Se bem sabemos Vizela e Trofa não estavam de acordo com a Lei-quadro vigente para a criação de novos municípios, mas o facto é que foram criados e assinados por Sua Exc.ª.
Com que legitimidade ele vetou Canas e Fátima? Unicamente razões políticas. Não é credivel que o tal livro branco que mandou criar venha trazer algo de novo porque me parece que o livro vai ficar mesmo em branco, dando jus ao nome, com que Sua Exc.ª o baptizou.
Diziam que iria abrir um precedente e que muitas freguesias iriam pedir para ser concelho, o mais interessante nisto é que a única que deu a cara e o corpo ao manifesto foi Canas de Senhorim. Fátima o que fez? Foi a reboque…
Dizem que é anormal a existência de dois concelhos com uma distância de 6 km, mas o facto é que foi feito um estudo da CCRC em que afirma que só trará vantagens para as duas localidades a separação, logicamente com a criação do novo concelho de Canas.
Mas hoje muda uma personagem, uma personagem que não deixa saudades, e a questão que se impõe neste momento, será que a nova personagem vai ser melhor que a anterior?
Sinceramente não acredito, e relembro que quando os Fornos Eléctricos estavam para fechar o mesmo senhor que hoje é Presidente da República e naquele tempo Primeiro-Ministro, quando um dia se dirigia para uma visita a uma localidade do distrito de Viseu em que o percurso passaria por Canas e ao saber que os trabalhadores estavam à Sua espera para darem conta do que sofriam não hesitou e desviou-se indo por um caminho mais distante para não ouvir as lamentações de milhares de trabalhadores que estavam prestes a ir para o desemprego.
Acho que o Movimento (se é que ainda existe e com aquele fundamento para que foi criado) já devia ter “apalpado” o pulso ao PR, dando a conhecer ao povo essa avaliação feita.
O tempo é o melhor conselheiro, e como diz o cego a ver vamos….
Deus esteja convosco, Amén

posted by ratzinger

10/03/2006

Canas de Senhorim carnevale 06



09/03/2006

.........(censurado)

[...]De facto, o PR possui o poder de comprometer-se, primeiro, com a criação do Concelho de Canas de Senhorim e dar, depois, o dito por não dito aos seus habitantes.
De facto, o PR possui o poder, até, de promul­gar ou vetar os concelhos, entretanto aprova­dos pela Assembleia da República, consoante critérios, ainda hoje, incompreensíveis.

Acontece é que, por muitos poderes que um Presidente da República tenha, não há poder que consiga sobrepor-se, ainda, ao poder da vontade de um povo. Ou seja, à nossa determi­nação em lutar pela restauração do Concelho de Canas de Senhorim.

Carta Aberta do Povo de Canas de Senhorim ao E.xº Sr. Pres. da República

08/03/2006

Loucura 06




Fotos Rui Pina

Peças Únicas



Fotos de Horácio Peixoto

Terça - Feira_Rossio




Fotos de Rui Pina

Bandeira




Fotos Rui Pina

07/03/2006

Canas de Senhorim 06_Carnaval




Fotos de Rui Pina